Soneto às Coisas Gostosas n°15
Era bom e era simples
Acordar ao teu lado e saber que era teu homem
Um sentimento livre ranhuras. Éramos leves, éramos livres
Era o nosso cotidiano, mas não um arroz e feijão que todos comem
O caminho era certo
Que desembocaria em você levantando o véu pra mim
Mas o tempo foi sagaz e destruiu tudo como se baixado um decreto
Para por fim a felicidade, ao amor simples e a bondade e se criou o fim
Foi o período mais feliz
Mas o fim nada, mas é que o fim
Ele veio e sem percebermos vivemos o melhor dos últimos atos
Mas hoje, ver-te assim
Esse teu sorriso tão gostoso, dá uma felicidade...
Que te propor qualquer coisa diferente disso seria a mais pura maldade
19/04/2010