FINAL?
 
 
 
Mesmo acenado não pense em adeus.
Jamais vou desaparecer tão fácil assim.
Esse vulto é só miragem, pode crer.
Nem por acaso nos conhecemos.
 
Estava escrito que seria para sempre.
Como você, aprendi a querer bem.
A presença utópica foi fundamental
nesse relacionamento imortal.
 
A fogueira que havia em nós
continua acesa em labaredas.
É ilusão pensar em final.
Seu pessimismo prejudica nossa vida.
 
É preciso ser valente para retomarmos
o rumo traçado por nós em sonhos.
Esqueceu de nosso último encontro?
Está na minha memória em detalhes.
 
Por que final? Quando é fase
temporária como todo casal?
Desistir não faz parte de meus projetos.
Separação? Também não.

Apesar de ser impossível
não haverá lágrimas nem
sofrimentos em nossos corações.
 
Nessa reviravolta de querer o final,
vou lembrar-lhe que as flores permanecem coloridas sem virar ervas daninhas.
Continuarei amando-o como se fosse
o primeiro em toda a minha vida de ilusão.
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 19/04/2010
Reeditado em 20/04/2010
Código do texto: T2206645