Rato do Tempo
Transformam-se os números,
do relógio digital.
Duas e trinta e dois...
Duas e trinta e três...
Duas e trinta e quatro...
Outros tantos virão depois ...
é noite lá fora outra vez,
e na despensa rói o rato.
Rói o tempo, os números,
o pedaço da lua, que já foi cheia,
rói a felicidade da moça, hoje feia,
rói o escuro, são seis e meia.
Transformam-se os números,
do relógio digital.
Duas e trinta e dois...
Duas e trinta e três...
Duas e trinta e quatro...
Outros tantos virão depois ...
é noite lá fora outra vez,
e na despensa rói o rato.
Rói o tempo, os números,
o pedaço da lua, que já foi cheia,
rói a felicidade da moça, hoje feia,
rói o escuro, são seis e meia.