ENFADO

Um doce prazer me enfastia

A obrigação de bem-querer-te sempre

Se amor é desejo,

Espontâneo como um beijo

Por que me roubas tal prazer deste jeito?

Não me cobres que te ame!

Não me peças que te chame

Ama-me tu! por inteiro

Pois, se não te chamo, por agora

Saibas que eu te amei primeiro