Fio de prumo
Todo o meu saber é pura ignorância
Já o sonho é vertical ao homem
É ele o fio de prumo do conhecimento
O instrumento que desarma a petulância
Há no juntar das letras um prazer analfabeto
Um tear de palavras quase em dialecto
Ideias rudes sem forma catedrática
Um rio de emoções que me confrange
Um livro aberto onde desnudo a minha alma
Toda a riqueza que vive no meu intelecto