Da janela

Da janela

Na janela me debruço a espiar

Gente pra lá e pra cá

Meus olhos a acompanhar

Os destinos a lhes guiar

Gente séria e apressada

Parece estar atrasada

Para compromissos inadiáveis

Nem sempre são agradáveis

Gente sofrida, zangada, infeliz

Deixa a vida passar, sem ser aprendiz

Pena que a falta de motivação

Maltrata o já descolorido coração

Gente alegre, sem pressa

Gosta de um papo...bom à beça!

Que gosta de gente que é gente

Faz criança, jovem e idoso contente

Gente sensível que escreve poesia

Que deixa os sonhos voarem

Nos versos a encantarem

Aos leitores, com fantasia e alegria

Gente a caminhar de toda maneira...

Diferentes formas de ser

Vejo, da janela, a rua inteira

Tudo o que me é permitido ver

E assim, passando o tempo

Longe vai meu pensamento

Horas passam, me distraio

Depois, recolhida, da janela saio.

(Danusalmeida - 17-04-2010)

Danusalmeida
Enviado por Danusalmeida em 18/04/2010
Código do texto: T2204169
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