a mãe do medo
Eu não sei o que queriam os sábio gregos
Com seus mitos e seus deuses.
Nem sobre os duendes
De que falavam os irlandeses.
Eu não sei o que queriam os egípcios
Com suas múmias e maldiçoes.
Nem porque os vampiros
Só dormiam em caixões.
Eu não sei o que queria Nostradamus
Com seus enigmas e previsões.
Nem sobre a raça pura
De que falava os alemães.
Nem dos anjos dos hebreus
Nem dos chineses e seus dragões.
Será à noite a mãe do medo
E o medo o pai das assombrações.
Quantos mistérios se guardam na noite
Quantos segredos ainda por desvendar
Quantas estórias perdidas no tempo
Ou serão meras lendas só pra nos assustar