Forte e inseguro
Sim é no silêncio da noite,
que as corujas cantam
que todos os sons se aglutinam
E consigo ainda assim ouvir o coração descompassado
É no vazio da alma que se sente a brisa noturna
O aroma de maresia
Entrando pelos poros na varanda escondida
Sim é no clarão da lua,
Que o amor se espreita
Esconde suas armadilhas
De colmeias adocicadas
De uivos das matilhas
É na dança das horas
Na mistura dos fusos
Na mescla de tudo
Deixando o corpo forte e inseguro