Batalhas

E por que sonho , não devo viver?

E por que vivo , não devo tentar?

E se não tento, como saber?

Fico na dúvida, paro no ar

Fico sempre alerta pra qualquer momento

Enfrentar a batalha , sair ferida

E com certeza também machucar

Devolver a flecha

Remexer na ferida

Do inimigo, sujeito vulgar

Esse que não me da trégua

Muito menos guarida

Me quer morta, separada da vida

E pensa desse modo me enfrentar

Despojar-me dos bens mais caros da vida

E só dessa forma me despedaçar

Tercia Medrado
Enviado por Tercia Medrado em 16/04/2010
Reeditado em 16/04/2010
Código do texto: T2201686
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