Batalhas
E por que sonho , não devo viver?
E por que vivo , não devo tentar?
E se não tento, como saber?
Fico na dúvida, paro no ar
Fico sempre alerta pra qualquer momento
Enfrentar a batalha , sair ferida
E com certeza também machucar
Devolver a flecha
Remexer na ferida
Do inimigo, sujeito vulgar
Esse que não me da trégua
Muito menos guarida
Me quer morta, separada da vida
E pensa desse modo me enfrentar
Despojar-me dos bens mais caros da vida
E só dessa forma me despedaçar