A mulher singular
A mulher só
Veste a alma de pura tristeza
Mas pinta a cara com cores alegres
Ela sonha
Constrói estradas possíveis
Dia após dia
Estática, se vê entre os mortos vivos
Canta,
Tem voz doce e suave das fadas
Tem olhos úmidos de esperança
A noite sozinha no leito
Se enterra na cama sepulcro
Bebe a taça de sicuta , o sono
Voa nos sonhos
Veste a fantasia
Flutua