Olhos Negros
Meus olhos chegam na distância que estão os seus
Percorrendo as planícies do seu pensar silencioso
Sobrevoando as cordilheiras da sua solidão
Penetrando os vales do seu coração
Arrancando cada pedra do caminho
Navegando pelo oceano que me leva
Diretamente em sua direção
Diante de ti, olhos nos olhos
Não há como não ver
O que encontrei em você...
Não há como não ver
O que procurei em você...
Desgovernada de mim
Sangrei meus olhos negros
Com a ponta dos seus dedos
Quando me tocaram
No fogo ardente da minha alma
Então, senti a cura nos seus lábios
Beijando os meus
Neste desejo ardente
Que nos aproxima sempre
Eu não falei a língua dos anjos
Segurei na mão de um demônio
E quem me salvou foi você
Limpando o sangue que saía
Dos meus olhos negros
Não há como não ver
O que busquei em você...
Não há como não ver
O que senti em você...
Meus olhos chegam na distância que estão os seus
Percorrendo as planícies do seu pensar silencioso
Sobrevoando as cordilheiras da sua solidão
Penetrando os vales do seu coração
Arrancando cada pedra do caminho
Navegando pelo oceano que me leva
Diretamente em sua direção
Diante de ti, olhos nos olhos
Não há como não ver
O que encontrei em você...
Não há como não ver
O que procurei em você...
Desgovernada de mim
Sangrei meus olhos negros
Com a ponta dos seus dedos
Quando me tocaram
No fogo ardente da minha alma
Então, senti a cura nos seus lábios
Beijando os meus
Neste desejo ardente
Que nos aproxima sempre
Eu não falei a língua dos anjos
Segurei na mão de um demônio
E quem me salvou foi você
Limpando o sangue que saía
Dos meus olhos negros
Não há como não ver
O que busquei em você...
Não há como não ver
O que senti em você...