Plenitude
Tudo permanece em silencio
Nem mesmo a brisa tem iniciativa
De farfalhar as folhas soltas
Nesse outono levemente frio
As nuvens se dilapidam no céu
O sol tímido se abriga
Trazendo consigo a nostalgia
Do dia que vem sem novidades
Pleno de saudades
O poeta suspira e sorve o ar
Permanece nessa quietude
Onde a paz é a plenitude
Que quer e pode contemplar