Faces de Mármore
Por onde passam as vozes,
que às vezes tão ferozes,
soam como surras de espinhos?
Por onde passam as pessoas,
que às vezes vão em canoas,
subindo rios de tantas pedras?
Por onde passam os dias,
que nas tardes frias,
nos fazem mais velhos?
Por onde passa a vida,
que fortuita, rasa e destruída,
molda um rosto marmorizado?
Por onde passam os insanos,
que comungam seus enganos,
desafiando os sonhos pelas ruas?
Por onde passam os pensamentos,
que torturam meus momentos,
perfurando a pele, queimando ossos?
Por onde anda Deus?
Por onde passam as vozes,
que às vezes tão ferozes,
soam como surras de espinhos?
Por onde passam as pessoas,
que às vezes vão em canoas,
subindo rios de tantas pedras?
Por onde passam os dias,
que nas tardes frias,
nos fazem mais velhos?
Por onde passa a vida,
que fortuita, rasa e destruída,
molda um rosto marmorizado?
Por onde passam os insanos,
que comungam seus enganos,
desafiando os sonhos pelas ruas?
Por onde passam os pensamentos,
que torturam meus momentos,
perfurando a pele, queimando ossos?
Por onde anda Deus?