CUCO
Recomeça o dia no final de ontem,
termina o crepúsculo, parindo a aurora,
pouco importa nossa curta hora,
se no claro-escuro do recomeçar,
perdemos os limites do tempo.
Confundem-se, então, vampiros e leiteiros,
tropeçam meus desejos no que foi e no que será,
perco-me bêbado de álcool e sono,
desperto e durmo perdido nos ponteiros,
daquele velho relógio da sala de jantar.
Recomeça o dia no final de ontem,
termina o crepúsculo, parindo a aurora,
pouco importa nossa curta hora,
se no claro-escuro do recomeçar,
perdemos os limites do tempo.
Confundem-se, então, vampiros e leiteiros,
tropeçam meus desejos no que foi e no que será,
perco-me bêbado de álcool e sono,
desperto e durmo perdido nos ponteiros,
daquele velho relógio da sala de jantar.