Lembrança amarga de um triste, dia sem sol

Quando me deparo comigo mesmo.

O espelho logo reflete minha dor;

E uma dor intensa, um vazio sem fim, gritar pelos cantos

A dor tangente que me dilacera.

Arrasto correntes pelos cantos, nos cantos escuros da casa;

Onde eu pago por ti fazer sofre.

Se eu matasse minha dor eu seria condenado?

Ou condenaria minha alma por vagar pela eternidade.

Noites escuro frio intenso me trás a lembrança

De minha vida passada, talvez eu fosse um pobre poeta.

Que pelas vielas eu umildimente me arrastava.

Lembrança amarga de um triste, dia sem sol.

As nuvens cobrem o céu, nuvens de desespero.

As estrelas eu não vejo, não tenho esperança nem uma.

Formam nimbos carregados de lagrimas.

Prestes a desabar dos céus,em meio a terra escassa.

Que recíproco também e minha alma

De minha maldita carne esta distante.

Divide ego, do eu sou.

Eu não sou ninguém nem sei se existo.

Ady Adriano tomas
Enviado por Ady Adriano tomas em 13/04/2010
Reeditado em 14/04/2010
Código do texto: T2195023