Lembrança amarga de um triste, dia sem sol
Quando me deparo comigo mesmo.
O espelho logo reflete minha dor;
E uma dor intensa, um vazio sem fim, gritar pelos cantos
A dor tangente que me dilacera.
Arrasto correntes pelos cantos, nos cantos escuros da casa;
Onde eu pago por ti fazer sofre.
Se eu matasse minha dor eu seria condenado?
Ou condenaria minha alma por vagar pela eternidade.
Noites escuro frio intenso me trás a lembrança
De minha vida passada, talvez eu fosse um pobre poeta.
Que pelas vielas eu umildimente me arrastava.
Lembrança amarga de um triste, dia sem sol.
As nuvens cobrem o céu, nuvens de desespero.
As estrelas eu não vejo, não tenho esperança nem uma.
Formam nimbos carregados de lagrimas.
Prestes a desabar dos céus,em meio a terra escassa.
Que recíproco também e minha alma
De minha maldita carne esta distante.
Divide ego, do eu sou.
Eu não sou ninguém nem sei se existo.