Soneto de um cavaleiro
As folhas que se douram com o sol sumindo
Não brilham mais do que a armadura do cavaleiro
Que se lança ao sol e ao vento
Como os planetas se conformam em constelações.
Os cavaleiros guardam a glória do seu segredo
E levam consigo as tradições transcendentais,
Enquanto a morte não os teme e os persegue
Numa luta terrível do bem contra o mal.
Assim, as dores dos oprimidos são consoladas
Pelo suor dos fiéis guerreiros da távola redonda
Cuja glória consistte em glorificar o seu rei.
Eis a dor deste poema: a ânsia de imortalidade
Que a todos fascina e o medo da morte
Que a muitos aluscina.