Filhote

Aperte a mão do papai,
com sua mão de espuma,
e dividiremos os seios,
da mesma mulher.

Olhe o rosto do papai,
com seu rosto de paz,
e sonharemos apaixonados,
com o mundo.

Chore com a minha voz do passado,
envermelhe com meu vermelho já posto,
exploda minha força domada...

Que eu te beijo, que eu te sigo,
da fralda, até ao terno.


Poesia escrita em 1985, quando do nascimento do meu filho Pedro.

 
Dado Corrêa
Enviado por Dado Corrêa em 13/04/2010
Reeditado em 25/11/2015
Código do texto: T2193723
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