Quintilhas opostas da desunião



Com a sentinela audaz entre o vento,
Calçando em ventanias o teu outdoor,
Evade as nuvens que deslizam na bílis,
Refrão desse cachê de palavras delitivas,
Consumíveis no cais do delubro ocasional.

É a seiva palatina do descaso ocaso da tentação,
Um Belial desleal que ensurdece a existência do sol,
Ócio e frio como o fogaréu na taça entressafra,
Abre a noite com luz solar faminta e dobeis,
Azucrina a semente e mente na visão do pássaro preto,

Violeta branca enturvada nas desesperanças,
É seiva Beliel sem estrume em tonéis de flores,
Azucrina a noite com luz solar do pássaro negro,
Faminta e dobeis na taça da entressafra, Abre.
Calçando nuvens que deslizam palavras, dobeis.

Desse cachê consumível no ocaso da tentação, Cais,
Envergando meadas no tempo entre pessoas e caveiras,
A violeta não é seiva da existência do gênio solar,
E tu és o frio que evade nas nuvens desesperadas,
Satisfação alheia com rolete de soberba é um Leraje.

Caminhos vencidos na arena pela felicidade e juízo,
É sabotagem duma louca dama dos fins da grandeza,
Deveras, sem matéria. Um ser em desagregação,
Nato de vermes e carnes com um belo outdoor,
Não, jamais, não convence as estrelas cintilantes.

Mais aprofundas o teu riso no tormento eterno,
Avejão caído e torpe do fogo e cristais amarelos.
Metano de alta distinção social em deslize com Deus.
No pequeno refrão desse cachê de palavras delitivas,
Consumíveis na plataforma do delubro fortuito.


ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 12/04/2010
Reeditado em 30/09/2011
Código do texto: T2193180
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