De novo degusto o amargo da solidão
ressecando meus lábios
trazendo de volta as lágrimas
que meus olhos quase esquecera,
mas que o meu coração veio derramar.
Pensei ter exaurido de minha alma
os últimos ais, e agora me vejo
encolhida sozinha, sem mais.
Assim em desencontro,
abandonada num canto do silêncio,
querendo poder erguer apenas meu olhar,
mas não quero mais mendigar afeição
Já havia esquecido da penumbra
que encobria meu sonhar.
Então, sorvo o amargor brindando a vida
com a saudade que  restou.