(In)existência
Num canto qualquer,
Uma criança floresceu!
Dádiva que não quis ser
O que o destino lhe deu!
Miséria ambulante
Carregando, pela vida,
Sua sina, inconstante,
Que nas ruas habita...
Segue caminhante,
Sem rumo, sem chance,
Porém jamais hesitante,
Ao caminho da desgraça...
Seria a mais fácil saída
Para quem pela existência passa
Resistindo à própria vida?