Avisa-me
Avisa-me, quando os olhos cerrarem as cores...
Quando o vento serrar, feito foice, as gotas da face...
Abre-se o caminho... Visto-me sozinha... Lanço as voltas dos cadarços...
Sou aço... Reverso dos dias... Uma noite sofrida.
E, quando os versos parecerem doces... Olha-me mais atento... Cada linha, um sofrimento.
Avisa-me quando a morte for azul...
Das coisas únicas revestidas de certezas...
A busca incessante pelas esquinas que desconheço...
Moldes de um fim... Modelo de começos.
E, quando a lua colorir o céu em dueto, fala para mim das estrelas que te contornam...
E, quando as palavras parecerem cruas... São a minha essência absoluta... Cada linha,um recomeço.
Avisa-me, se o destino for lento... Pois, percorro as linhas com os dedos...
Não há entraves que sejam escadas... Os andares somem, mas os passos ficam...
Andarílha de mim... Já desconheço a face que notas...
Minha construção de sentidos... Minha morada.
E, quando o beijo for o último... O resgate será alguma página rabiscada... Cada linha diz aos meus ouvidos: o Amor mais bonito.
Aviso-te, se a vida virar uma teia emaranhada de silêncios...
Andarei sobre as lembranças de cada oceano em gota...
E... Os goles de uma reviravolta... É a certeza que te calo agora...
Desejo que todas as noites se calem... Que passem...
E, quando o dia raiar... Sou apenas metade...
14:51
Avisa-me, quando os olhos cerrarem as cores...
Quando o vento serrar, feito foice, as gotas da face...
Abre-se o caminho... Visto-me sozinha... Lanço as voltas dos cadarços...
Sou aço... Reverso dos dias... Uma noite sofrida.
E, quando os versos parecerem doces... Olha-me mais atento... Cada linha, um sofrimento.
Avisa-me quando a morte for azul...
Das coisas únicas revestidas de certezas...
A busca incessante pelas esquinas que desconheço...
Moldes de um fim... Modelo de começos.
E, quando a lua colorir o céu em dueto, fala para mim das estrelas que te contornam...
E, quando as palavras parecerem cruas... São a minha essência absoluta... Cada linha,um recomeço.
Avisa-me, se o destino for lento... Pois, percorro as linhas com os dedos...
Não há entraves que sejam escadas... Os andares somem, mas os passos ficam...
Andarílha de mim... Já desconheço a face que notas...
Minha construção de sentidos... Minha morada.
E, quando o beijo for o último... O resgate será alguma página rabiscada... Cada linha diz aos meus ouvidos: o Amor mais bonito.
Aviso-te, se a vida virar uma teia emaranhada de silêncios...
Andarei sobre as lembranças de cada oceano em gota...
E... Os goles de uma reviravolta... É a certeza que te calo agora...
Desejo que todas as noites se calem... Que passem...
E, quando o dia raiar... Sou apenas metade...
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