Ainda assim
Os versos mais doces...
Ao profundo mar em tons multicores...
Algumas gotas na face que espantam.
As folhas soltas.
E danço, nas cortinas que se dissipam aos goles da minha boca...
Justamente, agora, em que os passos estavam soltos...
A vida entrelaça os sentidos... Volta-se ao ninho...
Vira-se a queda d'água... Ainda assim, mergulho em mim...
E, danço, nas entrelinhas de um papel sorrateiro aos olhos...
Cais... Em espera que nunca chega...
O saber que o ocorrido se foi em ditos.
Cais... De Neruda... Afundar... "em fosso do silêncio"
O beijo mais profundo.
E... Amo-te... Em salvaguarda.
Firo apenas a garganta desgarrada.
20:52
Os versos mais doces...
Ao profundo mar em tons multicores...
Algumas gotas na face que espantam.
As folhas soltas.
E danço, nas cortinas que se dissipam aos goles da minha boca...
Justamente, agora, em que os passos estavam soltos...
A vida entrelaça os sentidos... Volta-se ao ninho...
Vira-se a queda d'água... Ainda assim, mergulho em mim...
E, danço, nas entrelinhas de um papel sorrateiro aos olhos...
Cais... Em espera que nunca chega...
O saber que o ocorrido se foi em ditos.
Cais... De Neruda... Afundar... "em fosso do silêncio"
O beijo mais profundo.
E... Amo-te... Em salvaguarda.
Firo apenas a garganta desgarrada.
20:52