Amarga recordação
Trago nas mãos frias, a emoção pungente
Daquele último aceno que se perdeu
Uma sensação indiferente
Depois que deixastes de ser meu
Tantas ilusões me escaparam
Nas lágrimas que, sem querer, eu derramei
As lembranças que por fim ficaram
São na verdade, uma herança que herdei
O silêncio supremo que veio depois
Cortou-me a alma, já dilacerada
Restou a impressão de que nós dois
Não fomos nós ... não fomos nada!
O tempo há de curar esta amargura
Pois muito pura foi minha ilusão
A inocência, vez por outra, é uma loucura
Que só tortura nosso frágil coração...
Priscila de Loureiro Coelho
Consultora de Desenvolvimento de Pessoas