Amarga recordação

Trago nas mãos frias, a emoção pungente

Daquele último aceno que se perdeu

Uma sensação indiferente

Depois que deixastes de ser meu

Tantas ilusões me escaparam

Nas lágrimas que, sem querer, eu derramei

As lembranças que por fim ficaram

São na verdade, uma herança que herdei

O silêncio supremo que veio depois

Cortou-me a alma, já dilacerada

Restou a impressão de que nós dois

Não fomos nós ... não fomos nada!

O tempo há de curar esta amargura

Pois muito pura foi minha ilusão

A inocência, vez por outra, é uma loucura

Que só tortura nosso frágil coração...

Priscila de Loureiro Coelho

Consultora de Desenvolvimento de Pessoas

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 03/06/2005
Código do texto: T21891