REFLEXÃO

Não, não sou exatamente aquilo que vocês pensam que eu sou. Engraçado, a quanto tempo convivemos, será que nos conhecemos em profundidade? Quase sempre, quando eu vou dormir, reflito por longos minutos sobre o que é a vida, as pessoas, o seu modo de ser, de se comportar, como agir em relação a elas e principalmente sobre mim. Sobre os passos que dei, desde o meu nascimento até agora. E você pode até se perguntar: O que é que eu tenho com isso? Não precisa ir longe, ou procurar respostas prontas, você só precisa saber que é responsável pela alegria ou pela tristeza do seu semelhante. E que muitas das coisas que acontecem com qualquer pessoa, você e eu, temos uma parcela de responsabilidade. Sim, quando aplaudimos atitudes, gestos e atos de quem pode fazer algo, e simplesmente cruza os braços. E nos perguntamos: Por que? Quantas vezes agimos assim? Nesse mesmo instante, sabemos que a alguns minutos atrás não agimos com a coerência e a dignidade que deveríamos ter agido com alguém. E isso cala profundo no mais íntimo.

Mas, o importante é que estamos todos aqui, trabalhando juntos, com opiniões e etnias e muitas vezes, crenças também diferentes. O que não impede em absoluto de sermos companheiros de trabalho e de freqüentarmos a casa um do outro. De qualquer forma e sob qualquer prisma, constituímos a família que cuida de outras e que nos ajudam, dando o nosso sustento e o dos nossos entes amados.