"DO PAPEL Á ESCRIVANINHA" Poema de: Flávio Cavalcante

DO PAPEL Á ESCRIVANINHA

Poema de:

Flávio Cavalcante

I

Do papel á escrivaninha

Com as mãos presas á caneta

Rabiscando em cada entrelinha

A pauta que sai da gaveta

II

Pensamento que desliza sobre o papel

Resultado em versos de poemas

Tudo que inspira é um favo de mel

Um misto perfeito de métricas e temas

III

Um anjo de luz parece guiar

Um pincel que mergulha num tinteiro

Desliza a pena num breve caminhar

Resultado de um lindo amor verdadeiro

IV

Escreve o poeta, um poema emocionante

Que rolam ás lagrimas que por vezes faz chorar

Momentos de expressões tristes e sorriso cativante

De frente á escrivaninha tem sempre o que pensar

V

A escrivaninha é o berço que o poeta relaxa

Seu quarto é seu maior amigo confidente

Tradução de pensamento que se encaixa

Espalhando a confusão de sua mente

VI

Uma caneta á punho também nasce formas

A beleza que emana e conduz o escritor

Devaneios em pudores que sempre tem formas

Histórias da vida, trazidas no papel do amor

VII

Das raízes aos frutos tem uma história

Escrita num prazer que está na pauta a verdade

Do imaginário abre-se a porta de toda uma realidade

Tornando-se palpável o que guardava na memória

Flavio Cavalcante
Enviado por Flavio Cavalcante em 09/04/2010
Código do texto: T2186141
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