Versos de Sabá
Na terra que me abriga os pés
Jorra a poesia líquida
Nas veias do existir
Neste reino que não habitas
Componho o ato
Que antecede a unificação
Escrevo os versos
Que beiram o sonho
Onde ânsia e desespero
Não atormentam a espera
Por que és da pergunta
A resposta do inesperado
És o porvir
Que me pertence
És do olhar da alma
A visão divinal
És o mantra existencial
Do meu eterno amanhã
És o essencial do sonho
Que me sopra enquanto durmo
A memória dos segredos
Que me unem a ti