ROMANCE DE CAVALARIA

"orden desordenada (...) de manera que el arte, imitando à la Naturaleza, parece que allí la vence". _Miguel de Cervantes_

Tentando novos caminhos

Fazendo parar as hélices dos moinhos

Dulcineia quixotesca

Sancho volumoso e ancho

Cervantes, pedra em sua história

Parada no tempo

No espaço

Na miragem diluindo-se

De corte desprovida a espada

O cascão remove da ferida

Rocinante, enfim é lesma,

Aos iluminados olhos do herói

De vento

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Obrigada, Sargento Jorge Luiz da Silva Alves, pelo prestígio e interação. Fique aqui nesta página, sua palavra é luz.

"Esquálida figura/pintura de Dalí,/topete cacatua,/cigarrilha elegante,/sorri:/'Eu vou tirar/você deste lugar!'/Musiquinha brega, sussurante,/visualiza, frente ao mar,/bela atriz, autografando, sorridente;/e, cofiando o bigode, empertigado,/marcha rumo aos moinhos, soberbo;/segurança da atriz, alarmado,/ouve o magriço bigodudo, com respeito:/'Dona Dulcinéia,gravação no set às quatro" - DOM QUIXOTE DO ATERRO, 2006, em homenagem à tua obra, Mestra querida. Beijo do sargento.