Comendo pelas beiradas!

Ninguém respeita a piracema, hiper-população,

Pedra no sapato já é motivo para explosões,

No artigo descartável que virou a palavra,

Posições definidas que só olham os direitos,

Mandando todos os deveres às batatas,

Favas descontadas, libido armamentista,

Outra implosão com todos os efeitos imorais,

A culpa é sempre dos outros, paricidas,

Areia lançada nos olhos, línguas bipartidas,

Que a crença na descrença sempre cresça,

Outro artigo inútil como o nome de paz,

Água gelada em dias de muito frio,

Gelo sendo derretido pela insanidade,

O sorriso fácil da criança cai morta a bala

Que tão perdida, nem olha o lado que vai,

A mesquinhez humana continua tirando vidas,

Os risonhos afortunados nem se lixam,

E aqueles que ligam, estão com as mãos amarradas,

Tantas são as faltas de oportunidades & chances,

Seleção natural ou indícios de sobrevivência,

É mais fácil construir bombas do que gerar empregos,

Todo o mais vira resto, adubo ou entulho!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 17/08/2006
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