Alma resiliente

Esther Ribeiro Gomes

Sou alguém que não quer mais sofrer de saudade...

Sou o barco que há muito, deixou o cais,

navegou pelos mares em busca da felicidade,

foi além do horizonte para apaziguar o coração

e atracou, desiludida, no porto solidão...

Sou a sombra que caminha sem rumo,

percorrendo as ruas nas tardes frias,

sou os passos tristes que carregam a dor

que mostra em meu rosto o desamor!

No sofrimento aprendi a ser alma resiliente,

enfrentando as tempestades calmamente...

Hoje não quero mais viver de fantasia,

sou a esperança que amanhece a cada dia!

Hoje sou o barco que partiu de outro cais,

que navega bravamente sem medo de naufragar,

querendo da vida muito, muito mais...

Descobri, sem medo, a alegria de amar!

Esther Ribeiro Gomes
Enviado por Esther Ribeiro Gomes em 05/04/2010
Reeditado em 05/04/2010
Código do texto: T2179324