Como me ensinam as coisas que esperam...
Como me ensinam
as coisas que esperam,
e o perfume que anuncia
a possibilidade do aroma,
o aroma que enaltece
a indelicadeza dos ventos,
as poesias que não querem
ser tão cedo desvendadas,
os signos do silêncio
desobrigados de sentido,
o mar a um náufrago
e sua irreal potência;
o que é essencial ao homem
e continua intraduzível.