E quando volto...
da profundidade do meu rio, não desisto
chego de qualquer jeito a alma do porto.
Toda reta não termina na curva da lua ,
não sabia que uma estrela me faria derrapar...
Não se caminha em vão, mesmo no porão,
palmilha-se o chão como se soubesse
onde nossa estrada vai terminar ...
Viver é respirar mesmo quando falta o ar.
Bendita é a poesia no meu deserto
que ultrapassa todo o silencio
em cada som soprado ou dito
seja num sussurro, seja num grito.
04/04/2010