E quando volto...

da profundidade do meu rio, não desisto

chego de qualquer jeito a alma do porto.

Toda reta não termina na curva da lua ,

não sabia que uma estrela me faria derrapar...

Não se caminha em vão, mesmo no porão,

palmilha-se o chão como se soubesse

onde nossa estrada vai terminar ...

Viver é respirar mesmo quando falta o ar.

Bendita é a poesia no meu deserto

que ultrapassa todo o silencio

em cada som soprado ou dito

seja num sussurro, seja num grito.

04/04/2010

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 04/04/2010
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