O maior desastre oculto
Venha, desperta tu que dormes,
os sinos das catedrais te chamam.
Venha ver as colinas e os montes,
os outeiros entre as nuvens.
Os céus proclamam a glória de Deus
e o firmamento anuncia suas obras.
A natureza em conflito com o destruidor,
os verdes campos e as matas desbotados.
A humanidade semeando tempestade,
colhendo catástrofes e ventos,
acendendo fogueiras tamanhas
que não conseguem mais apagar.
A minha poesia perde o seu brilho.
Nela as palavras se embargam...
O barulho das máquinas poluidoras,
o grito das matas e dos campos.
E tudo como se nada estivesse acontecendo.
A natureza pede socorro e recebe agressão.
Até quando este grito e esta turbulência...
Cada vez mais petróleo e fumaça para os ares.