Sensível

Sensível,
Porque no brilho dos olhos não mentes,
Porque a fala mansa conforta,
Porque os gestos mostram o que sentes...
Sensível,
Porque qualquer penhasco se enternece
Diante desse coração de porta aberta
Por onde a pureza d’alma transparece...
Sensível,
Porque mostras com simplicidade a sabedoria,
Porque teu entendimento vai além
E tua luz é mais um sol que faz meu dia...
Sensível...
E meu jovem coração não sabe nada,
E eu procuro um exemplo pra seguir,
E eu vejo em minha frente a tua estrada,
Que te leva para onde eu quero ir...

Rio/Janeiro/1998