POESIA DE TODOS OS DIAS.

Se, por acaso, faltar-me o café da manhã,

Tenho na poesia o sabor do doce cacau,

Que se faz o chocolate de minhas manhãs;

Se, por acaso, o jornaleiro não entregar o jornal,

Tenho dentro de minha alma a poesia,

A repórter maior das notícias de meu coração;

Se, por acaso, faltar-me o almoço do meio dia,

Tenho em meu coração versos com sal a gosto,

A saciar a fome que invade minha alma;

Se, por acaso, faltar-me a sobremesa,

Tenho na poesia o mais doce morango,

E no branco do papel... A cobertura de chantili;

Se, por acaso, faltar-me, durante a noite,

O sono que me renova para o novo dia,

Faço meu travesseiro e lençol... Da poesia;

Se, por acaso, a poesia deixar o meu coração,

O corpo tornar-se-á gélido! Adeus sonhos meus;

...Recebe minha alma... Oh! Meu Deus!

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 02/04/2010
Código do texto: T2173927
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