Porque escrevo...
Não escrevo com rimas ou métricas
Escrevo porque gosto
Escrevo porque me dá prazer
Escrevo porque assim
Deixo fluir o que mais tenho a ofertar:
A riqueza dos sentimentos.
Escrevo porque assim liberto a minha alma
E me remeto a um mundo de fantasia e beleza
Sem guerra, sem fome, sem violência;
Um mundo onde todos vivem de amor
E da compaixão pelos outros.
Escrevo notas que servem de exaltação a natureza
Escrevo para descrever a dualidade dos meus pensamentos
Escrevo para deixar registrado os meus mais sinceros sentimentos.
Escrevo porque gosto, porque me faz bem
Escrevo para acalentar minhas tristezas
Escrevo para satisfazer meus desejos
Desejos esses que muitas vezes
Só são realizáveis no campo da imaginação
Do inconsciente clássico da mente humana.
Não escrevo com rimas ou simétrica
Porque escrevo quando estou triste
Desamparada, abatida
Presa em um estado de espírito
Que somente o papel e a caneta
Possuem o dom de me libertar.
Não escrevo com rima ou métrica
Porque não me preocupo com a estética
Mas simplesmente com a clareza de um bom entender.
Escrevo com vida
Com aquilo que fica guardado em nossos corações
Impedindo-nos de amar intensamente nossos irmãos.
Escrevo com a pureza das palavras
E a vontade de fazer delas
Um instrumento de transformação
Frente a um mundo desvairado e frio.