Os olhos de Azrael

De costas, o anjo prostrado aguardava

Alvas eram sua pele e toga

Negros eram cabelos e plumas

Poderia, um dia, ser vivo encarar seu olhos abissais?

Talvez, em sua ultima hora, possam todos testemunhar

Quão profundo é seu olhar

Que como mar atrai e fascina,

Inconstantes pacíficos, selvagens inconquistados

- Poderia o oceano devolver seus afogados?

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Escrevi esse poema inspirada no conto Luz para a Morte:

http://www.recantodasletras.com.br/contosdefantasia/2171825