Il terzo
Escorre e pede
A alma ao corpo
Tortos sonhos e cansaços;
Tantos gritos em pedaços.
O dito some
Pela rima
E pelo acaso.
A vida morre
Ao ver a fome
No olhar doentio
E magro.
Meu pouco cedo,
Como se algo alterasse.
De meus vazios
E falsos alicerces
Despenco, derreto
E me dispo.
O doce mel
Dos artifícios
Que me constroem
São amargos em essência,
Inúteis enquanto meus.
Não olhe com tua volúpia.
Não veja ou queira
O que não podes.
Só dos sábios,
Significativos e marcados
É a páscoa,
Seus chocolates e coelhos.
Ah! Esses bois,
Cegos e fortes;
Castrados e mudos.
Não é protesto –
Não, criança anêmica.
Sinto por não ser,
Por não poder.
A arte também é artifício dos fortes.