MORTE DA POESIA
A poesia morta
Em sossego posta
Tal Inês
Os lábios cerrados
O nariz ‘inda mais afilado
Um sorriso percorrendo a fronte
O corpo esguio
Sobre o mármore esticado
Nos braços as marcas da dor sem tamanho
As mãos crispadas
Entrecruzadas
Os pés juntos
Doce amada
Aperto entre os dedos
O fogo de velas
Fecho sobre ti o mundo
Leve te seja a terra
Contigo um enlevo de amor
Se encerra