Acordes
Ela suicidou-se,
Com as próprias mãos,
Degolou-se
Sem piedade alguma;
Viu poema escrito na cabeça
Imagens, dejavús, brisa fresca
Sonatas
Frente a frente com vários espelhos,
Entre sapos, duendes, maracanãs,
Pereca rã, amontoados de lixo e poeira sem eira nem beira,
Viu- se tudo sim, contorcida pela inveja parida de algo não muito bom
A espreita, pronto pra quem degola primeiro. Então, zap! Caiu e numa mais voltou.
A ela que já teve nada no meio do nada sendo nada o nada é o nada de nada de antes sabendo ser nada pouco importa.
Dos bons não se fala, estes tem de ter uma só pra si, limpa, com terço na mão,
Ou uma espada de São Jorge.
D’ACosta