NOITE DE AGONIA
NOITE DE AGONIA
MOR
Uma noite de agonia
Pensando naquele povo.
Que a seca mataria
Quem o socorre de novo.
Da chuva artificial
Numa nova tecnologia.
São Francisco como o tal
Qual das duas imperaria.
Logo um grande cientista
Já seria o benfeitor.
A correr nesta bela pista
Numa luta com mais amor.
Com toda esta morosidade
Esta luta quantas vezes centenária.
Mostra a sua fragilidade
Seria indústria não paritária.
Do auxilio que ali chega
Só a seca que já envolve.
Logo assim já enseja
Nem o problema resolve.
Martirizar aquele nordeste
Que Portugal enriqueceu.
Coitado do cabra da peste
Que o Brasil já esqueceu.
São José/SC, 29 de março de 2010.
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