Regurgitado
Envolto pela raiz do quadro na parede,
vi-me, repentinamente, sugado pela rede.
Encostado na varanda coniforme das idas e vindas,
arrastei a planície para o topo do traquete.
Varando dermes e epidermes;
Deixando o sangue cheio de germes;
Intragável e indiscutível;
Fazendo, de ti, Afrodite e, de mim, Hermes.
Agora sou externo.
Vejo sua acidez angelical.
Tu és algo banal,
sem presença e podre.