NA SOLIDÃO DE UM DESEJO

Na solidão dos meus desejos

Presos nos fios da esperança

Entre o sagrado e o profano

Abrindo espaços, vou seguindo, seguindo...

Com as cores brilhantes da paixão

Torpor que contamina a alma prazerosa

À espera de uma palavra

Que sopre aos meus ouvidos atentos

Banhados à luz e vento

Que me faça renascer a cada instante...

E, singrando mares indômitos

Vivo a doce ilusão de achar só paraísos

Assim, faço-me um pouco de pó

De cada uma das minhas estradas