Sem amor, o que seria?

Sem amor.... nada serei
Talvez, um tronco soterrado 
Uma casa sem porta
Na beira da estrada 
 
Ou brejo seco,
Rachado de sol
Terra ácida, improdutiva
Árvore sem vida
Mata destruída 
 
Vitraux quebrado
Por onde entram
O tempo e as impurezas

do mundo!

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Ai de nós...

Temos dentro de nós
O feto morto da ingenuidade
 
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O Poder do Agora

Não sei do amanha
Sei do agora
Onde posso ser feliz
Beijar sua boca
Que quer a minha boca
E descobrir os mistérios
Que o amor esconde
E então iluminar o desconhecido
O amanha...,
É com o sol


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Poesia
A poesia é a mão que tira o lençol
De amargura
que cobre a vida
E descobre nosso interior
Onde uma criança
Luta para para ser feliz
 
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O Espelho de nós

O espelho se quebrou
Estilhaços meus
ficaram
Repartidos em cada pedaço
 
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A Velhice

Nos trilhos do desalento
Vai o trem dos pensamentos
Com seus uivos de dor
 

???
Quando cessarem os canhões da intolerância
A paz poderá voltar aos campos das mentes
Onde flores aguardam para nascer
 
O que somos

Quando pequenos somos  borboletas
brincando nos campos de flores! Temos a luz dos pirilampos
e a alma das cigarras!
Depois a vida exige que tenhamos a determinação das formigas
a engenhosidade das abelhas.
Assim seremos ocupados e infelizes.
 
 A vida

A vida é boa a beça
Pena que a felicidade,
esteja sempre com pressa

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 28/03/2010
Reeditado em 08/11/2024
Código do texto: T2163608
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