O MORGUE
Escura a casa,
Negras as portas,
Olhares frios,
Expressões mortas...
Vestes finais,
Estranhamente novas,
Toscos caixões,
Adivinhando covas...
E pelas frestas
A morte espreita,
Não mão a foice,
Para a colheita...
Então eu vejo
A perda, o ganho,
E quão minúsculo
É o meu tamanho...