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Polliana não sabe o que é verdade.
Só o que é ferimento.
Só o que perfura e corta.
E é por isso que mais dia menos dia,
nossa casa se tornará inabitável.
O que virá amanhã, não se sabe.
Minhas crenças estão perdidas no tempo.
Ou trancadas em uma caixa amarela.
Meu silêncio é o que posso fazer.