Amanhãs que Cantam

Não olhe para trás

Lágrimas podem molhar teu chão

encharcar o rio da solidão

Segue a paisagem da estrada

de mãos dadas com a primavera

Perfuma teus dias de quimeras

Com a argila das utopias

ergue o castelo das fantasias

hiberna este lunático coração

Põe o infinito na palma da mão

Com a guirlanda do amor

adorne a cama da vida

Sorri com a alma das flores

faz uma festa com as dores

Vê os amanhãs que cantam !

Recife ,11/08/2006

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Zena Maciel
Enviado por Zena Maciel em 13/08/2006
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