Nô na garganta (Em memória de Sandro Barbosa do Nascimento)
Eles não sabem o que fazem
A história trilha que nÓs mostra quem é quem
Senhora rainha que grita
Grito latente
Mostra quem é a gente
Sua ocultação irrita
No passado, no presente, no futuro nos inquieta
Pelo o necta das vidas
Que tinge o solo de vermelho
A garganta que degola ao contato
Com a navalha
Cega a alma do pequeno Sandro
Queria ficar
Ao ver o corpo de sua mãe
Do pescoço se desmembrar
Eis como ovelha entre os lobos...
Cheirava,fumava
Por causa do trauma jamais matava
Era um fantasma humano, orgânico
Até rochas eram lembradas
Oh! Candaleira... Hei! Candaleira
Lugar fantasmagórico
Onde residiam outros fantasmas
Onde Sandro recupera o amor
Antes perdido pela navalha
A candaleira se fez chacina
Pelas as hienas de olhos azul
E coletes a prova de bala
Eis o menino!
Que perde a mãe,os irmãos,a infância, a vida
Só lhe resta uma vela acesa na imensidão do universo
Sua tia
Contra partida ,sentimentos sombrios,drogas
E uma vontade imensa de deixar de ser fantasma
Se anunciar pra todos
- desculpa tia
Trilhei outro caminho
O caminho da vida existe muitas pedras
Que sangram meus descalços pés
São mais colorida que eu.
Um sete quatro... 174
Palco da crucificação de Sandro
Peça : A existência
Personagens:mundo
O desfecho da história
Maria Madalena apedrejada
Sem nenhum salvador.
Tiros que perfura um corpo
Pá!pá!!pá!!!
Não é o de Sandro
Sua morte é asfixiada
Se dirigi a podridão da humanidade
Navega no mar de pedra e pinche.