Dois pingos de água benta
Amendoeiras vestidas de flor
Romanescas vestes de cetim
Veneno doce e inócuo
Canto lírico em falsete
Tudo o que a minha alma
Tem gravado a cursivo
Num grifo alucinado e dolente
Já a morte se vê compassiva
Inelutável a dor que a ausenta
O óbolo que prolonga a vã azia
Invectiva-se a flecha nociva
Contra aquele que ousa ser gente
O antídoto, dois pingos de água benta
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