DOIS... NUNCA METADE DE UM
No amor é assim...
Tem que pensar por dois
E não pela metade de um...
Tem que entender que doze
É a divisão de dois
E não contrário de vinte e um.
Assim é o amor
No sol do meio dia
Na lua da meia noite
No verso esnobe do retirante
No avesso das horas
No sentir que dois é par
E não metade de um...
Porque doze é dúzia
E não contrário de vinte e um.
O amor é poema
Que nasce ao romper de um depois
No desabrochar do meio dia
No bem querer do olhar
Que multiplicado é vida
E nunca dois, metade de um.
O amor é frase
É fase
É canteiro de margaridas
É noite e dia
Infinito de belas constelações
Ao expor na alma as belezas
De mais um dia na vida
Sabendo definitivamente
Que dois é par
E não metade de um.
Marília, 24/03/10 – 21h07