Enquanto Isso ou Aquilo

Voo de quando em vez

Longe e perto

Aqui e alhures até que as asas

Esgotem o desejo de liberdade

Olho para além, sinto tudo e todos

Escrevo poesia que justifique os dias

Ou a irremediável existência

É quando os pormenores me invadem a alma

Confundem os sentidos para o torto,

Certo, errado, talvez, quem sabe

Ando pausadamente até que me cansem os pés

Do pensamento tiro as asas do bolso

Fujo por cima das mãos que escrevo

Em gestos de ousadia

E espalho magia ou sorrisos

Em redor do abraço